Introdução
De uma maneira ou de outra, precisaremos utilizar o terminal para realizar tarefas como desenvolvedores de software.
Ele pode parecer um pouco estranho, desengonçado, até meio feio, mas é uma ferramenta poderosa e versátil. Quanto mais rápido nos acostumarmos com ele, antes perceberemos o quão útil ele é.
Vou sugerir então algumas ferramentas que podem melhorar bastante a experiência de uso do terminal, e até mesmo sua aparência! Nos próximos capítulos instalaremos algumas delas e suas dependências.
Shell
Precisamos fazer uma distinção entre dois conceitos relacionados: o shell e o emulador de terminal.
O shell é o programa que interpreta os comandos que você digita no terminal. Pense nele como o cérebro do terminal. O shell mais comum em sistemas Unix é o bash, mas existem outros, como o zsh e o fish. Mais a frente veremos como instalar e configurar o zsh.
A função do shell é prover uma interface entre o usuário e o sistema operacional, definindo a sintaxe dos comandos executados e o seu ecossistema de plugins.
Emulador de terminal
O emulador de terminal é o programa que exibe a interface gráfica do terminal. Ele é responsável por desenhar a janela, receber os comandos do usuário e exibir a saída dos programas.
O Ubuntu e o Fedora utilizam o GNOME Terminal como emulador padrão. Ele é simples, mas oferece alguns recursos interessantes, como múltiplas abas e customização, além de se integrar com o gerenciador de arquivos do GNOME.
O emulador recomendado pelo Windows é o Windows Terminal, que é mais moderno e oferece mais recursos que o tradicional Prompt de Comando. Ele também suporta múltiplas abas, customização, perfis e integração com o WSL.